18 de fevereiro de 2010

TRUQUES PARA FAZER BUSCAS NO GOOGLE

Praticamente todo usuário de internet, inclusive você, já se deparou com essa situação: ao procurar mais informações sobre um determinado assunto na web, entrou em um site de buscas, escreveu algo naquela tradicional janelinha e... não encontrou o que gostaria.

Pois isso acaba hoje: sempre adorei as facetas do Google para busca avançadas e vou compartilhá-las
com você agora, dividindo as dicas nas categorias 'básica', 'avançada' e 'números'. :)

Opções básicas
O Google não diferencia letras maiúsculas, minúsculas ou acentuação. Para o programa, coração é a mesma coisa que coracao ou CoRaÇÃo.
1) Busca simples
Você pode fazer uma busca com uma ou mais palavras: quando elas são separadas por um espaço, o sistema procura uma E também a outra. Exemplo: Ayrton Senna. Como resultado, o programa vai trazer todo os sites que tenham as palavras Ayrton E Senna, mesmo se elas estiverem separadas no texto.
2) Frase exata
Colocando as duas palavras entre aspas, a busca será efetuada com todas as palavras, na ordem em que foram escritas. Exemplo: 'Ayrton Senna'. O resultado irá apresentar todos os sites nos quais a palavra Ayrton é obrigatoriamente seguida pela palavra Senna.
3) Excluindo uma palavra
É possível fazer isso colocando um sinal de menos (-) na frente da palavra que deseja excluir.
Exemplo: 'Ayrton Senna' -Prost. O resultado vai apresentar sites que tenham 'Ayrton Senna', nesta ordem, e não contenham a palavra Prost.
4) Encontrando sinônimos
Coloque um sinal de til (~) na frente da palavra que deseja procurar; assim, a ferramenta exibirá seus sinônimos. Exemplo: 'Ayrton Senna' ~espetacular.
Opções avançadas
1) Busca no título da página
Para buscar o título da página, esse que aparece lá no topo da janela, escreva o termo intitle: seguido da expressão que quer encontrar. Exemplo: intitle:'Ayrton Senna'. O resultado irá apresentar as páginas que contenham a expressão 'Ayrton Senna' no titulo, e não necessariamente no corpo da página.
Use allintitle: para buscar por todas as palavras e expressões no título.
2) Procurar em um site específico
Você pode procurar dentro de um site específico, usando o termo 'site:' acrescido da URL básica do site. Exemplo: 'Ayrton Senna' site: globo.com. O resultado irá apresentar todos os registros da expressão 'Ayrton Senna' em todos os sites da globo.com.
3) Todas as palavras no texto da página
Quando você quiser garantir que todas as palavras estão no texto da página (não em links, titulo e etc), use allintext:. Exemplo: allintext: 'Ayrton Senna'. O resultado irá apresentar apenas sites em que a expressão 'Ayrton Senna' esteja no corpo do texto.
4) Busca por intervalo entre números
Se você está procurando um produto e quer apenas os resultados de busca entre duas faixas de preço, use valor 1..valor 2 Exemplo: 'Câmera digital' 500..1.000. O resultado conterá sites com a expressão 'câmera digital' e números inteiros entre 500 e 1.000.
Buscar excluindo conteúdo adulto
Seu filho precisa fazer um trabalho de escola e vai procurar termos como 'sexo' e 'camisinha'? O risco de ele encontrar um site com conteúdo adulto nesse caso é muito grande. Para diminuir o risco dele ver algo que não deveria, clique aqui e configure essa opção em seu navegador.
6) Busca por tipos específicos de arquivos Pode ser que alguma vez seja necessário encontrar um arquivo com uma extensão específica, como um arquivo PDF de um manual que você perdeu. Para isso, Use o termo filetype: ou ext: acrescido da extensão que você quer.
Exemplo: 'manual Celta' ext:PDF. O resultado irá apresentar apenas documentos PDF com o a expressão 'manual Celta' em seu conteúdo.
NÚMEROS
Também é possível brincar com as buscas do Google fazendo cálculos matemáticos, conversão de moedas, etc, etc e etc. Vamos lá!
1) Operações matemáticas
Soma: número + número
Subtração: número - número
Multiplicação: número * número
Divisão: número / número
Clique no link para ver a lista completa de operações:
http://www.google.com.br/help/calculator.html
2) Operações de conversão de moeda
Você precisa saber quanto vale US$ 100 em euros? Simples: escreva o valor, a moeda de origem, a palavra in e a moeda final. Exemplo: 100 USD in euros. Uma observação importante: se o google aparece em português para você, use no lugar de IN a opção EM: 200 USD em euros

17 de fevereiro de 2010

TABUADA DE MULTIPLICAR

× 01 02 03 04 05 06 07 08 09
1 1 02 03 04 05 06 07 08 09
2 02 04 06 08 10 12 14 16 18
3 03 06 09 12 15 18 21 24 27
4 04 08 12 16 20 24 28 32 36
5 05 10 15 20 25 30 35 40 45
6 06 12 18 24 30 36 42 48 54
7 07 14 21 28 35 42 49 56 63
8 08 16 24 32 40 48 56 64 72
9 09 18 27 36 45 54 63 72 81

EMPREGO DO HÍFEN COM PREFIXOS

Sempre se usa o hífen diante de h:
anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefixo terminado em vogal:
• Sem hífen diante de vogal diferente:
autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r
e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas
letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal:
contra-ataque, micro-ondas.
2. Prefi xo terminado em consoante:
• Com hífen diante de mesma consoante:
inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente:
intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual,
superinteressante.
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também
diante de palavra iniciada por r sub-região,
sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem
essa letra e juntam-se sem hífen: subumano,
subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o
hífen diante de palavra iniciada por m, n e
vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o
segundo elemento, mesmo quando este se
inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar,
cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen:
vice-rei, vice-almirante etc.
5. Não se deve usar o hífen em certas palavras
que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé,
paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém,
recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen:
ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar,
recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular,
pró-europeu.

USO DO HÍFEN

Algumas regras do uso do hífen foram
alteradas pelo novo Acordo. Mas,
como se trata ainda de matéria controvertida
em muitos aspectos, para
facilitar a compreensão dos leitores,
apresentamos um resumo das regras
que orientam o uso do hífen com os
prefixos mais comuns, assim como as
novas orientações estabelecidas pelo
Acordo.
As observações a seguir referem-se
ao uso do hífen em palavras formadas
por prefixos ou por elementos que podem
funcionar como prefixos, como:
aero, agro, além, ante, anti, aquém,
arqui, auto, circum, co, contra, eletro,
entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra,
inter, intra, macro, micro, mini,
multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré,
pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub,
super, supra, tele, ultra, vice etc.
1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen
diante de palavra iniciada por h.
Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra
humano perde o h).
2. Não se usa o hífen quando o prefi -
xo termina em vogal diferente da vogal
com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos:
aeroespacial
agroindustrial
anteontem
antiaéreo
antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
autoestrada
autoinstrução
coautor
coedição
extraescolar
infraestrutura
plurianual
semiaberto
semianalfabeto
semiesférico
semiopaco
Exceção: o prefixo co aglutina-se em
geral com o segundo elemento, mesmo
quando este se inicia por o: coobrigar,
coobrigação, coordenar, cooperar,
coo peração, cooptar, coocupante etc.
3. Não se usa o hífen quando o prefixo
termina em vogal e o segundo elemento
começa por consoante diferente de
r ou s. Exemplos:
anteprojeto
antipedagógico
autopeça
autoproteção
coprodução
geopolítica
microcomputador
pseudoprofessor
semicírculo
semideus
seminovo
ultramoderno
Atenção: com o prefixo vice, usa-se
sempre o hífen. Exemplos: vice-rei,
vice-almirante etc.
4. Não se usa o hífen quando o prefixo
termina em vogal e o segundo elemento
começa por r ou s. Nesse caso,
duplicam-se essas letras. Exemplos:
antirrábico
antirracismo
antirreligioso
antirrugas
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
neossimbolista
semirreta
ultrarresistente.
ultrassom
5. Quando o prefixo termina por vogal,
usa-se o hífen se o segundo elemento
começar pela mesma vogal.
Exemplos:
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-infl acionário
anti-infl amatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno
6. Quando o prefixo termina por consoante,
usa-se o hífen se o segundo
elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos:
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-reacionário
super-resistente
super-romântico
Atenção:
• Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal,
superinteressante, superproteção.
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen
também diante de palavra iniciada por
r: sub-região, sub-raça etc.
• Com os prefixos circum e pan, usase
o hífen diante de palavra iniciada
por m, n e vogal: circum-navegação,
pan-americano etc.
7. Quando o prefi xo termina por consoante,
não se usa o hífen se o segundo
elemento começar por vogal. Exemplos:
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo
8. Com os prefixos ex, sem, além,
aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se
sempre o hífen. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos
de origem tupi-guarani: açu, guaçu
e mirim. Exemplos: amoré-guaçu,
anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se usar o hífen para ligar
duas ou mais palavras que ocasionalmente
se combinam, formando não
propriamente vocábulos, mas encadeamentos
vocabulares. Exemplos: ponte
Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11. Não se deve usar o hífen em certas
palavras que perderam a noção de
composição. Exemplos:
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
12. Para clareza gráfica, se no final
da linha a partição de uma palavra ou
combinação de palavras coincidir com
o hífen, ele deve ser repetido na linha
seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta--se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex--alunos.

MUDANÇAS NAS REGRAS DE ACENTUAÇÃO

1. Não se usa mais o acento dos ditongos
abertos éi e ói das palavras
paroxítonas (palavras que têm acento
tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fi ca
alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar) apoia
apóio (verbo apoiar) apoio
asteróide asteroide
bóia boia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
Coréia Coreia
debilóide debiloide
epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
paranóia paranoia
paranóico paranoico
platéia plateia
tramóia tramoia
Atenção: essa regra é válida somente
para palavras paroxítonas. Assim, continuam
a ser acentuadas as palavras
oxítonas terminadas em éis, éu, éus,
ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis,
troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se
usa mais o acento no i e no u tônicos
quando vierem depois de um ditongo.
Como era Como fi ca
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
cauíla cauila
feiúra feiura
Atenção: se a palavra for oxítona e o i
ou o u estiverem em posição fi nal (ou
seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

3. Não se usa mais o acento das palavras
terminadas em êem e ôo(s).
Como era Como fi ca
abençôo abençoo
crêem (verbo crer) creem
dêem (verbo dar) deem
dôo (verbo doar) doo
enjôo enjoo
lêem (verbo ler) leem
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo
4. Não se usa mais o acento que diferenciava
os pares pára/para, péla(s)/
pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s)
e pêra/pera.
Como era Como fica
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Ele foi ao polo
Norte. Norte.
Ele gosta de jogar Ele gosta de jogar
pólo. polo.
Esse gato tem Esse gato tem
pêlos brancos. pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.
Atenção:
• Permanece o acento diferencial em
pôde/pode. Pôde é a forma do passado
do verbo poder (pretérito perfeito do
indicativo), na 3a pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo,
na 3a pessoa do singular.

Exemplo: Ontem, ele não pôde sair
mais cedo, mas hoje ele pode.
• Permanece o acento diferencial em
pôr/por. Pôr é verbo. Por é prepo sição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante
que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam
o singular do plural dos verbos
ter e vir, assim como de seus derivados
(manter, deter, reter, conter, convir,
intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois
carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de
Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm
a palavra.

Ele convém aos estudantes. / Eles
convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o
poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles
intervêm em todas as aulas.
• É facultativo o uso do acento circunfl
exo para diferenciar as palavras forma/
fôrma. Em alguns casos, o uso do
acento deixa a frase mais clara. Veja
este exemplo: Qual é a forma da fôrma
do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no
u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui,
(eles) arguem, do presente do indicativo
dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos
verbos terminados em guar, quar e
quir, como aguar, averiguar, apaziguar,
desaguar, enxaguar, obliquar,
delinquir etc. Esses verbos admitem
duas pronúncias em algumas formas
do presente do indicativo, do presente
do subjuntivo e também do imperativo.
Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i
tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas,
enxágua, enxáguam; enxágue,
enxágues, enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques,
delínque, delínquem; delínqua,
delínquas, delínquam.

b) se forem pronunciadas com u tônico,
essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada
é tônica, isto é, deve ser pronunciada
mais fortemente que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas,
enxagua, enxaguam; enxague,
enxagues, enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques,
delinque, delinquem; delinqua,
delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais
corrente é a primeira, aquela com a e
i tônicos.

TREMA

Não se usa mais o trema (¨), sinal
colocado sobre a letra u para indicar
que ela deve ser pronunciada nos grupos
gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
cinqüenta cinquenta
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas
nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.

GUIA PRÁTICO DA NOVA ORTOGRAFIA MUDANÇA NO ALFABETO

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram
reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V WX Y Z
As letras k, w e y, que na verdade
não tinham desaparecido da maioria
dos dicionários da nossa língua,
são usadas em várias situações. Por
exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades
de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),
W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros
(e seus derivados): show,
playboy, playground, windsurf, kung
fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka,
kafkiano.
Trema

RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA QUE VOCÊ POSSA TER UM BOM DESEMPENHO ESCOLAR

» Crie um horário de estudo diário para revisar as matérias do dia. Não deixe pra estudar tudo no dia anterior a prova.
» Estude num lugar calmo e sem barulho. Música durante o estudo? Só se for música calma e em volume baixo.
» Procure esclarecer todas as dúvidas com o professor durante as aulas ou dias de reforço.
» Alimente-se antes de ir à instituição educacional. Com fome fica mais difícil aprender.
» Procure desenvolver todas as atividades propostas pelos professores e participar dos trabalhos.
» Realize atividades físicas, pois uma boa saúde corporal é fundamental para um bom desempenho na escola.
» Procure dormir no mínimo 8 horas por dia para não ter sono durante as aulas.
» Acompanhe os telejornais da TV e leia revistas e jornais. Um aluno atualizado sempre tem um bom desempenho na escola.
» Use e abuse do dicionário, pois só assim você irá aumentar seu vocabulário e entender melhor os textos.
» Aproveite bem as férias e feriados. O lazer é fundamental para recarregar as baterias e chegar disposto na escola.
» Procure ter uma vida agradável na escola, faça amigos e aproveite as atividades extraclasses.

SAIBA COMO OTIMIZAR TEMPO E MONTAR ESTRATÉGIAS DE ESTUDOS EFICIENTES

"O candidato deve entender que estudar para concurso é um empreendimento". Esta é uma das principais lições ensinadas por Rogério Neiva, Juiz do Trabalho, professor em cursos preparatórios para concursos e palestrante na Feira do Candidato, evento que acontece de quinta-feira (23/7) a domingo (26/7), em Brasília.

Para o professor, o concurseiro deve reconhecer que, como empreendimento, o estudo para concursos exige preparação e planejamento. A partir daí ele estará disposto a assumir um compromisso sério com seu objetivo. Pensando nisso, o CorreioWeb esteve lá para descobrir e trazer todas as dicas de métodos e técnicas eficientes para que você possa se preparar para as provas de concursos. Confira:
Como planejar seus estudos
Antes de devorar livros, simulados e cadernos, é preciso definir as matérias e os conteúdos a serem trabalhados. Quem pensa que isso só pode ser feito depois do lançamento do edital da seleção desejada está muito enganado.

Na opinião do professor, o concorrente não pode "ser refém" do edital. "Uma pessoa que espera o edital sair para começar a se preparar é como um atleta que espera as eliminatórias das Olimpíadas para treinar", explica. A dica é se informar sobre o conteúdo das provas do certame para montar com eficiência a grade de estudos.

O próximo passo, depois de definidas as matérias, é escolher a bibliografia. Os critérios a serem utilizados para a seleção dos livros devem se basear na credibilidade dos autores e das editoras. Além disso, é preciso verificar se as obras estão atualizadas e se são adequadas ao perfil do concurso desejado.

Depois disso é necessário classificar as disciplinas por importância. As matérias essenciais devem ser analisadas com mais profundidade. Para saber qual conteúdo tem prioridade, o concurseiro deve levar em conta os seguintes fatores: quantidade de questões que serão cobradas na prova, peso das questões e nível de dificuldade do assunto.


Grade de estudos
De acordo com Rogério Neiva, para montar uma boa grade de estudos o candidato deve, em primeiro lugar, ser totalmente sincero na hora de avaliar quanto tempo e disposição ele terá disponíveis. É preciso observar com atenção a quantidade de matérias, o tempo necessário e os melhores horários para cada concurseiro. As disciplinas devem ser agrupadas por afinidade entre si, ou seja, matérias que se complementam ou se parecem.

"Não é melhor estudar uma disciplina inteira antes de passar para outra?", você pode estar se perguntando. A resposta, para o professor Rogério, é não. Ele explica que as disciplinas geralmente estão interligadas e isso facilita o aprendizado como um todo. "Há uma compreensão sistêmica do conteúdo programático", argumenta. Além disso, ao alternar o conteúdo de estudo, a probabilidade de desgaste e desânimo diminui consideravelmente.


Metas e objetivos
Depois de montar a grade de conteúdo e uma rotina adequada ao seu perfil, o candidato só terá um objetivo a cumprir: terminar o programa de estudos dentro do prazo estipulado. Caso contrário, no dia da prova o concurseiro estará sujeito ao acaso, já que terá de "torcer" para que o conteúdo cobrado seja aquele que ele tenha estudado. "Aí a prova se transforma em loteria", avisa Rogério Neiva.

O professor afirma que este método funciona para todos os tipos de candidatos. Mesmo aqueles que têm filhos e trabalham o dia inteiro podem conseguir cumprir metas eficientes de estudo e garantir uma preparação eficaz. "A diferença é o tempo. Quem apenas estuda para concurso terá mais tempo para se dedicar e, por isso, cumprirá suas metas em um prazo mais curto. Aqueles que não têm tanta disponibilidade devem demorar um pouco mais, mas a qualidade do aprendizado é a mesma", afirma.


Manutenção e aperfeiçoamento
A segunda fase do plano de estudos requer um novo planejamento para a montagem de outra grade de horários. Desta vez, o concorrente deve se organizar para trabalhar com revisões do conteúdo, fazer exercícios, se informar melhor sobre as disciplinas através de sites e periódicos especializados e tirar dúvidas.

Esta é também a etapa em que Rogério Neiva recomenda o estudo em cursos preparatórios. "Neste ponto, o candidato já estudou o suficiente e agora é a hora de suprir suas deficiências". O cursinho pode ser bastante útil na preparação para as disciplinas mais complexas, como matemática financeira, por exemplo ou qualquer outra em que o candidato perceber maior grau de dificuldade.


Motivação
Existem técnicas que podem ajudar os concurseiros a não desanimarem e manterem o foco nos seus objetivos. Uma das dicas de Rogério Neiva é a escolha de um lugar ideal para estudos. O mais indicado é uma biblioteca. "Se a sua casa não tiver geladeira, fogão, cama, televisão, sofá e internet, você pode estudar lá", brinca.

O professor defende que a gestão das condições emocionais é fundamental para a obtenção de maior rendimento e concentração. Para se manter motivado, o candidato deve, acima de tudo, acreditar na aprovação. "Se você não acredita, você não se esforça. E se você cumpre suas metas de estudo dentro do prazo, você tende a acreditar", pontua.

De acordo com Rogério, do ponto de vista racional, o concurseiro deve sempre se lembrar que, biologicamente, a mente humana é própria e adequada para o aprendizado e, portanto, ela é capaz de reter todo o conteúdo que precisa. O candidato também não deve se esquecer de que montou uma grade de estudos eficiente e cumpriu suas metas dentro do prazo. Por isso ele está bem preparado.

Segundo o professor há também o lado emocional. Exercícios de visualização mental da conquista do objetivo ajudam bastante. "Tente se imaginar na cerimônia de posse, visualizar seu nome no Diário Oficial e até no contra-cheque. Você vai perceber que estará mais bem disposto e confiante", ensina.
Todo concurseiro se pergunta qual é a receita do sucesso no universo do serviço público. E se houvesse um manual, uma fórmula que os ensinassem a passar? O CorreioWeb conversou com um profissional que destaca os dez passos necessários para se passar em concursos.

Mas prepare-se, pois o trabalho é árduo e requer muita determinação. O desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Elpídio Donizetti, revelou, em palestra na Feira do Candidato, que acontece no shopping Pátio Brasil, em Brasília, os truques que usou para obter tanto sucesso. E põe sucesso nisso. Donizetti, que também é professor, foi aprovado em 11 concursos, sendo oito deles em primeiro lugar.

Então confira as dicas e prepare-se para ralar:

1. Tomar decisão
Para ter sucesso na carreira profissional, é preciso ter um rumo. A decisão em ingressar na concorrida disputa por um cargo público vai além de realizar provas. Imagine a vida no cargo e reflita se a função oferecida vale o esforço para passar no processo seletivo. "Muitas vezes você tem certeza que seguirá por uma área, mas acaba mudando o rumo", conta o desembargador, que acreditou por muito tempo que terminaria sua vida na área de exatas.

2. Definir qual concurso disputar
Após decidir-se pelo serviço público, pense em qual concurso você deve apostar. Essa escolha deve ser bem feita, pois muito tempo será investido nos estudos.

Aqueles que fazem todos os concursos disponíveis estão equivocados. "É preciso tem um objetivo", afirma o professor. Segundo ele, o único benefício gerado é a experiência em provas. O conselho de Donizetti é começar por concursos mais simples, até chegar ao topo. "Mas sempre com um ideal".

3. Organizar a casa
O desembargador não se refere somente à casa física, mesmo que seja essencial ter um lugar só para os estudos. Ele destaca o lar mental. O concurseiro deve determinar bem os interesses, que não pode entrar em conflito, principalmente no que diz respeito às relações emocionais. É importante programar o tempo que será dado para cada área. "Deixe claro suas prioridades para as pessoas que convivem com você".

4. Definir o que estudar
Segundo Donizetti, o candidato deve analisar as competências do órgão para o qual vai prestar o concurso. O professor cita um exemplo. "Se um concurso exige direito penal, procure saber quais itens dessa matéria fazem parte da jurisdição do órgão desejado. Isso faz com que seu estudo seja objetivo, evitando que você estude assuntos que não cairão na prova".

5. Juntar ferramentas de estudo
Na hora de escolher os materiais, o desembargador aconselha que o estudante busque apostilas com comentários claros e explicativos. "Não estude apenas pela lei ou procure livros densos e complicados. Não adianta se tornar especialista em uma matéria. O especialista não passa", garante. Conforme Donizetti, os órgãos públicos querem aqueles que conhecem o suficiente de tudo.
Outra ferramenta importantíssima é o edital do concurso. "Deve-se decorar o edital, saber o que será pedido, riscar o que já foi estudado... Enfim, o edital é imprescindível".

6. Fazer um plano de sobrevivência
O tempo de estudo, de trabalho e de descanso deve ser planejado. Conforme Donizetti, é suficiente para um concurseiro dormir 6 horas. "Mais do que isso é exagero". Para que não se perca o controle, as demais atividades devem ser divididas entre as 18 horas restantes. Ele ressalta, no entanto, que em todos os momentos do dia é bom estar com o concurso em mente. "Ande sempre com anotações e resumos. Assim, você pode fixar o que já foi estudado".

7. Mãos à obra
O que gera sucesso é o esforço. Por isso, estude sempre. A dica do professor é fugir da televisão. "Ela suga todo seu tempo e sua atenção". Donizetti fala que é importante entreter-se, mas deve-se aprender a voltar para os estudos. Sempre que tiver oportunidade inclua os estudos. "Quer assistir a um filme, então veja a palestra em vídeo de um professor".

8. Otimizar a estrutura mental
Segundo o desembargador, essa dica está entre as mais relevantes. O truque é dominar a mente. Para isso você deve observar a si mesmo e descobrir como aprende mais. O desembargador mostra três maneiras de absorver conhecimento: visualizando, ouvindo e trabalhando com a sinestesia, ou seja, memória emotiva.

Segundo ele, muitas pessoas aprendem mais quando lêem o conteúdo; se você se enquadra nesse perfil, deve fazer anotações sobre o que está sendo falado. Já outros candidatos absorvem mais conteúdo ouvindo o aprendizado. Nesse caso, grave as aulas para ouvi-las novamente em momentos corriqueiros. A terceira forma - a sinestesia - está ligada à sensação, à memória emotiva. A truque é usar exemplos para fixar as matérias.

9. Entender exames e examinadores
Pesquise sobre o examinador, conheça sua história, descubra suas tendências. "Os examinadores não conseguem desvincular sua história da formulação das provas". Cheque a história do órgão onde pretende trabalhar e veja os antigos concursos realizados pela empresa que fará o seu.

10. Desejar-se sucesso
"A colheita vem do suor". Para Donizetti, não há outra forma de alcançar a vaga sem esforço e determinação. Faça o melhor que puder e a vaga logo será sua. "É necessário acreditar em si".

Mais informações sobre o desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Elpídio Donizetti, podem ser encontradas em seu site. O professor possui diversos livros na área jurídica.

TESTE DE QUALIDADE DO SEU ESTUDO

Teste de qualidade do seu estudo

A seguir, apresentamos um pequeno teste que propõe avaliar a qualidade de seu estudo.
Leia cada pergunta com atenção e responda sempre, às vezes ou nunca. Escolha a resposta que mais se aproxima do seu modo de agir. Lembre-se de que o resultado depende de sua sinceridade em respondê-lo. A finalidade principal deste questionário não é descobrir suas dificuldades, mas sim ajuda-lo a vencê-las.

Questões Sempre Às vezes Nunca
1-Tenho hora certa para estudar
2- Tenho os livros, os cadernos necessários para estudar.
3- Tenho lugar certo para estudar
4- Apronto todo o material necessário antes de estudar.
5-Quando chega a hora de estudar, começo imediatamente
6- Sempre recordo o que foi estudado.
7- Leio sem dificuldades.
8- Estudo sem permitir interrupções.
9- Divido as horas de estudo em diversas áreas/disciplinas.
10- Estudo com cuidado as lições de que não gosto.
11- Estudo sozinho.
12- Anoto as tarefas que devem ser feitas.
13- Quando estudo, tenho um dicionário a disposição.
14- Procuro o significado das palavras novas.
15- Procuro realizar mais do que o professor pede.
16- Faço resumos sobre o que foi estudado.
17- Tenho ordem e capricho nos trabalhos escritos.
18- Releio meu trabalho escrito antes de entregar.
19- Presto atenção às aulas.
20- Faço perguntas ao professor quando tenho dúvidas.
21- Dedico-me com disposição aos estudos.
22. Levo a sério o momento de estudar.
23- Conservo-me calmo ao fazer as provas
24- Esforço-me para não acumular matérias.
25- Quando estudo em grupo, revejo sozinho o que estudei
Cada resposta Sempre, corresponde a 10 pontos. Pontos Avaliação
Cada resposta Às vezes, corresponde a 05 pontos. Menos de 100 --- Insuficiente
Cada resposta Nunca, corresponde a 00 pontos. De 105 a 140 ---- Regular
De 145 a 180 ---- Bom
De 185 a 220 ---- M. Bom
D 225 a 250 ------ Ótimo
Conclusão: Se você atingiu o nível muito bom ou ótimo, parabéns, continue assim. Se atingiu o nível bom, precisa melhorar os hábitos de estudos se você tirou os níveis deficiente ou regular, precisa reeducar-se durante as aulas, bem como no sentido de rever e melhorar seus hábitos de estudo.

COMO ESTUDAR?

1- Ter inicialmente uma visão global do assunto
Para isto, veja o título, subtítulo, legendas, resumos, conclusões, etc... . Na área das ciências exatas, veja as partes em negrito ou ressaltadas em cores diferentes (mínimo 15 minutos)
2- Ler com atenção
1ª leitura – significa interpretar. Para isto, o significado dos termos precisa ser entendido e compreendido; se necessário, use o dicionário (mínimo de 30 minutos)
2ª leitura - mais aprofundada. A análise do texto, em que se selecionam os dados mais importantes para memorização. Até mesmo nas ciências exatas, há necessidade de se conhecer e estudar a teoria, isto é, como fazer (mínimo 45 minutos)
3- Fixar o estudado
É o momento de fazer os exercícios (60 a 120 minutos)
4- Recapitular
a. Compreender: rememorar com suas próprias palavras o que foi estudado
b. Resumir: somente após ter compreendido o assunto, nunca antes.
c. Revisar: a revisão deve ser periódica. Pode ser feita a partir dos resumos.
d. Dosagem: o aluno deve estudar, pelo menos, duas horas e meia e, no máximo, quatro horas por dia.


Nas provas, procure ler com atenção cada questão, elaborando mentalmente cada resposta antes de escrevê-la. Essa prática deverá ajudá-lo a lembrar melhor da matéria estudada e redigir as respostas de forma ordenada e completa.
Ao ler uma questão, leia com espírito crítico, procurando estabelecer relações e tirar conclusões próprias.

REGRAS DE ESTUDOS

aplicar diariamente em sala e em casa)

1- Concentração (1 a 2 minutos)
Antes do início de cada atividade procure ficar em posição confortável, relaxar os músculos, fechar os olhos e concentrar-se no que irá fazer.

2- Durante a atividade preste atenção e anote tudo o que achar importante.

3- Assim que terminar organize suas anotações.

PARA TORNAR SUAS ATIVIDADES MAIS EFICIENTES É PRECISO ORGANIZAÇÃO

Limpe sua mesa e deixe sobre ela somente o material indispensável para a realização da tarefa imediata. O excesso de cadernos, papéis, livros ou pastas aguardando suas providências, provocam distração e desânimo, além de dificultarem a localização daquilo que é necessário para a conclusão da atividade.
Faça uma coisa de cada vez. A preocupação com várias tarefas simultâneas divide a atenção, gera erros, ocasionando perda de tempo e prejuízos.
Escolha um lugar para guardar os materiais que vai utilizar em seus estudos, mantendo-o sempre organizado. Use-os na medida da necessidade e em seguida recoloque-os no lugar devido.
Não deixe para depois o que você puder fazer na hora. Execute ao menos o primeiro passo, o mais rápido possível.
Tenha sempre à mão uma relação de tarefas. Registre em uma agenda, caderno ou pasta com folhas soltas. À medida que surgirem tarefas, determine um prazo máximo para o cumprimento de cada uma, contando com os possíveis imprevistos.
Toda papelada que já foi usada e que você sabe que não terá mais utilidade, jogue no lixo. O acúmulo de lixo só atrapalha.

Dica: a aprendizagem é como uma corrente, cada elo depende do elo anterior. Quando encontrar uma dificuldade, procure o elo que está faltando.


Lembre-se !!
“Ninguém estuda por você”

ATENÇÃO AOS ASPECTOS IMPORTANTES NA HORA DO ESTUDO!

Ambiente: escolha um ambiente adequado, com boa luminosidade e ventilação. De preferência, estude sempre no mesmo local e com alguma luz direcionada aos cadernos e livros. Lembre-se também de uma alimentação saudável.
Postura: mantenha sua coluna ereta, sentando-se adequadamente na cadeira. Evite estudar deitado, pois os " cochilos " poderão acontecer.
Dúvidas: procure sanar as dificuldades, à media que surjam. O dicionário poderá ser um forte aliado. Faça consultas para compreender algo que não esteja bem claro. Persistindo a dúvida, registre-a e converse com a sua professora na próxima. A auto-correção é um bom momento de revisão.

“Não deixe de realizar suas tarefas de classe e de casa”.

Material: coloque na mesa todo material que julgar necessário para a realização de suas tarefas. Evite levantar-se para buscá-los em outros locais. Antes de iniciar os trabalhos, consulte sua agenda escolar, para selecionar melhor estes materiais.

"Copiar a agenda escolar diariamente ajudará".

Computador: computador e Internet são poderosos instrumentos de estudo, porém tome cuidado com as "tentações”. Games e salas de bate papo são extremamente dispersivos no momento da realização das tarefas.
Tempo: depende da quantidade de tarefas e do seu nível de concentração. Vale lembrar que estudar todo dia ajuda a formar hábito de estudo, evitando o acúmulo de conteúdos e dúvidas. Por isso, reserve um tempo diário para sua tarefa.
Estudar com colegas: estudar acompanhado enriquece conteúdos, complementa idéias, porém fique atento para aproveitar positivamente esta troca de conhecimentos, evitando conversar e brincar mais do que estudar e pesquisar.
Interrupções: telefonemas interrompem sua concentração e quebram seu ritmo de estudo. Quanto mais constantes eles forem, mais lenta será sua produção. Fofocas, passatempos entre outras possibilidades acabam atrapalhando seu horário de estudo.
Não deixe que essas interrupções sirvam de desculpas para mais perda de tempo.

COMO SE PREPARAR BEM PARA AS PROVAS

Em primeiro lugar, deve-se ter em mente que o estudo verdadeiro e eficaz é aquele que não se restringe à mera necessidade de se obter um bom resultado em uma avaliação, mas sim aquele com que se objetiva a compreensão plena da matéria a ser estudada, devendo ser realizada de maneira gradual, contínua e organizada. Os estudos de última hora são de pouca eficácia, principalmente quando for grande o volume do conteúdo. Por isso, não deixe acumular conteúdos!
Estudando com interesse, você se cansa menos e se aborrece menos.
Escutando com interesse as aulas, você se lembrará facilmente do que foi tratado em aula, não deixando de solucionar as possíveis dúvidas quando o professor estiver passando os conteúdos propostos. Não deixe passar nenhuma dúvida!

DICAS IMPORTANTES PARA UM BOM ESTUDO

Saiba “o que estudar” e “quando”. Programe-se!

1) Quando for iniciar o seu estudo, avise a todos em sua casa, assim você não será interrompido e sua concentração não será prejudicada.
2) Procure AUTOMOTIVAR-SE: escreva uma relação de motivos por que deve estudar cada componente curricular. Relacione a utilização do estudo de cada matéria. Pense com clareza no auxílio que o estudo pode dar-lhe para realizar seu objetivo.
3) Quando iniciar o estudo, determine etapas. É bom inclusive escrevê-las para delas não se desviar. Isto é o que se chama método. Faça como o engenheiro que antes de construir uma casa, elabora uma planta.
4) Quem vai a uma viagem prepara todo o equipamento. Da mesma forma, antes de iniciar o estudo, verifique se está de posse de todo material que ira utilizar, como caneta, lápis, borracha, régua, etc.
5) Se você ainda não é um estudante assíduo, cuide também do ambiente de estudo. Não permita que circunstâncias alheias ao estudo, como música, barulho, luz ou até o desconforto do ambiente atrapalhem sua concentração.
6) A organização, a disciplina, a limpeza e a beleza do trabalho parecem coisas sem grande importância, contudo, é uma forma poderosa de auto-estimação, que auxilia, e muito o aproveitamento.
7) De manhã é a melhor hora para estudar. Observe qual horário de estudos você se concentra mais.
8) Não permita que interesses estranhos interfiram no seu trabalho. Deixe para as férias uma porção das brincadeiras que você costuma fazer.
9) Fixe o lugar e as horas de estudo. Isso o ajudará a obter concentração, e esse ato se transformará em HÁBITO.

Não estude sem resolução e sem energia, porque isso pode criar em você um péssimo hábito. Quando resolver estudar, faça-o com todo o vigor!

É preciso que você esteja motivado e “ligado” no que está fazendo.
Precisando de ajuda ou querendo trocar idéias sobre o assunto, procure-nos!

Vamos lá!!!

DICAS DE SITES DE ESTUDOS

www.portalpositivo.com.br

www.google.com.br

www.cade.com.br

APROVEITE MAIS O SEU TEMPO

Primeiramente perguntamos... Como o tempo passou rápido?!

O tempo pode ser perdido, mas nunca recuperado. Não pode ser acumulado, deve ser gasto! Somos responsáveis pelo tempo...
Separe tempo para trabalhar - é o preço do sucesso.
Separe tempo para pensar - é a fonte do poder.
Separe tempo para divertir-se - é o segredo da juventude eterna.
Separe tempo para ler - é a fonte da sabedoria.
Separe tempo para fazer amizade - é o caminho da felicidade.
Separe tempo para sonhar - é engatar seu vagão numa estrela.
Separe tempo para amar e ser amado - é o privilégio dos remidos.
Separe tempo para olhar a sua volta - o dia é muito curto para ser egoísta.
Separe tempo para rir - é a música da alma.
Separe tempo para Deus - é o único investimento duradouro na vida.
Para saber aproveitar o tempo, descreva o que você fez durante uma semana, como você utiliza o tempo na escola, nos trabalhos e nos finais de semana. Depois relate o que deve permanecer e o que deve ser mudado para chegar o mais próximo possível da semana ideal.

COMO FAZER UM GIBI

Para desenhar os quadrinhos é preciso, além da inspiração, conhecer algumas técnicas

Se você tem uma idéia incrível para uma história em quadrinhos, já está a meio caminho de conseguir fazê-la. Mas há etapas a serem cumpridas antes de seu gibi ser um sucesso. Veja.

1. Criação dos personagens

Dos protagonistas aos tipos secundários, o autor precisa planejar tudo, para não cair em contradição mais tarde. O ideal é ter em mente cada personagem, com a personalidade, o aspecto físico, o estilo das roupas, os vícios e as virtudes. Nessa fase, o artista deve desenhar cada um dos tipos em posições variadas e om expressões faciais bem marcadas. Treinando o seu traço não haverá perigo de, ao longo da história, o personagem ficar irreconhecível.

2. Argumento e roteiro

O argumento é a idéia geral da história, com começo, meio e fim. Quando é trocado em miúdos, tem-se o roteiro, que deve ser planejado quadro a quadro. Nessa fase as páginas são diagramadas, as cenas descritas e os diálogos finalmente definidos.

3. Desenho

A lápis, as linhas de todos os elementos das páginas são marcadas ¬ personagens, cenários, balões (já no caso dos textos, escritos a lápis), onomatopéias (palavras que reproduzem sons naturais, como Tchibum! Pou! Crás! ) e os contornos dos quadrinhos.

4. Letras

Com tinta nanquim (seus alunos podem usar uma caneta hidrográfica preta de ponta fina), o texto dos balões e as onomatopéias são finalizados. Os profissionais trabalham com páginas cujo espaço para letras já vem pré-marcado. Um erro muito comum para quem está começando é entusiasmar-se demasiadamente e desenhar todo o quadrinho antes de decidir o texto que acompanhará a imagem. Quando chega a hora de preencher os balões, descobre-se que o espaço é curto. Aí é tarde. Planeje, então, o desenho e o texto simultaneamente. O melhor modo de fazer isso é checar e rechecar o seu roteiro.

5. Arte-final

Como as letras, os demais elementos gráficos recebem a tinta preta, cobrindo cuidadosamente os traços a lápis e corrigindo eventuais falhas. Você pode optar por usar caneta ou pincel. Para dar efeito de luz e sombra, pode-se hachurar ou pontilhar. Nos quadrinhos de autor, o arte-finalista e o desenhista são a mesma pessoa.

6. Cor

A última etapa antes da impressão do gibi é a colorização dos quadrinhos. Os desenhistas profissionais vêm usando cada vez mais programas gráficos de pintura por microcomputador. Na classe, os alunos podem optar entre os lápis de cor, as canetinhas ou outras técnicas de pintura que já tenham sido trabalhadas em sala de aula.
Para ler mais
Livros sobre gibis trazem desde análises profissionais até piadas sobre super-heróis

Há uma boa bibliografia para quem quiser aprofundar-se no estudo dos gibis, conforme você pode conferir abaixo.
Como Fazer Histórias em Quadrinhos, de Juan Acevedo Global Editora, 1990. O autor organizou uma oficina de quadrinhos para crianças e, com base nessa experiência, ensina no livro os fundamentos práticos da HQ. Tel. (011) 277-7999, 22 reais.
Desvendando os Quadrinhos, de Scott McCloud, Makron Books, 1995. Artista e roteirista premiado, McCloud analisa profundamente a estética e a semiologia dos gibis.
História da História em Quadrinhos (2ª edição), de Álvaro de Moya, Editora Brasiliense, 1993. Em 34 artigos, o professor da Escola de Comunicações e Artes da USP descreve mais de 160 anos de evolução dos quadrinhos no mundo, desde seus precursores até o cenário atual. Tel. (011) 887-8436.

O Homem no Teto, de Jules Feiffer. Companhia das Letras, 1995. Romance juvenil sobre um garoto que sonha ser quadrinista, mas não conta com o apoio dos pais.
A Linguagem dos Quadrinhos, de Moacy Cirne, Editora Vozes, 1971. Estudo detalhado das criações de Mauricio de Sousa e de Ziraldo.
Quadrinhos e Arte Seqüencial, de Will Eisner, Editora Martins Fontes, 1989. Eisner, lenda viva entre os fãs do gênero, disseca a estrutura narrativa das HQs e sugere a aplicação dos quadrinhos em outros setores, como a educação.
Super-herói ¬ Você Ainda Vai Ser Um, de Marcelo Duarte, Companhia das Letrinhas, 1996. O divertido jornalista revela os segredos dos personagens mais musculosos e poderosos dos quadrinhos.
Personagens têm a cara do seu tempo

CONSEQUÊNCIAS DO NÃO ACOMPANHAMENTO

• Dispersão nas aulas;
• Desânimo porque não aprende;
• Indisciplina;
• Irresponsabilidade – atrasos, agenda, faltas, tarefas,...

PARA TER SUCESSO NAS TAREFAS DE CASA E ESTUDO

• Método l Local l Horário l Iluminação l Silêncio
• Acompanhamento dos pais;
• Família participar das atividades da escola, reuniões, festas;
• Levar os filhos a atividades culturais;
• Conhecer o programa do sistema de notas;
• Conhecer o comportamento do filho, professores e suas amizades;
• Estimular em casa a leitura de periódicos: livros, revistas e outros.

TODOS OS COMPONENTES CURRICULARES

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
 Para uma boa interpretação de texto:
1. leia a primeira vez para conhecer o conteúdo;
2. releia, lentamente, parágrafo por parágrafo;
3. grife as palavras desconhecidas e procure o seu significado no dicionário;
4. para cada parágrafo, escreva ao lado o mais importante;
5. sintetize, oralmente, o que leu.

COMO ESTUDAR MATEMÁTICA

 A Matemática é fácil e divertida. Mas, para que ela se apresente assim, será preciso que você:
1. acompanhe as aulas;
2. faça os exercícios de classe, solicitando ajuda ao professor ou monitor, sempre que precisar;
3. corrija os exercícios de classe, para que estejam todos corretos em seu caderno ou livro;
4. use um rascunho para fazer as operações;
5. organize seus cálculos com capricho;
6. não tente memorizar os exercícios, pois não é assim que se aprende a raciocinar;
7. faça o maior número possível de exercícios;
8. faça os exemplos do livro no caderno;
9. chegando em casa, comece por revisar a aula que você assistiu, copie o enunciado dos exercícios já feitos, vire o caderno e tente refazê-los sozinho, confira os resultados. Depois disso, passe a fazer os exercícios de casa;
10. resolva as expressões por partes e lembre-se de substituir os resultados parciais, rever tabuada e regra de sinais;
11. com relação aos PROBLEMAS, faça o seguinte:
• leia-os, com atenção, até entendê-los perfeitamente;
• encontre a ligação entre o que é dado e o que se pede;
• planeje a solução dos problemas através de: esquemas, perguntas, fórmulas, etc;
• analise, detalhadamente, se suas anotações estão certas;
• efetue os cálculos com a máxima atenção;
• verifique o resultado, procurando interpretá-lo;
• se não chegou ao resultado esperado, recomece-o com calma;
• busque diferentes caminhos para a solução dos problemas;
• destacar no caderno com marcador de texto, (“importante”, “lembrar”, etc) o que foi mais enfatizado pelo professor, ou aquele item do exercício ou conteúdo em que teve dificuldade;
• não se dê por vencido até encontrar a resposta certa.

COMO ESTUDAR ENSINO RELIGIOSO

1. Trazer o material das aulas solicitado;
2. Estar tranqüilo, atento e participativo a tudo o que se debate em sala;
3. Disposição para formar-se moral, ética e espiritualmente;
4. Ter espírito crítico em todas as aulas;
5. Cada capítulo estudado deverá ter seus exercícios feitos em casa;
6. Lembre: coração sábio, reflexões coerentes.

COMO ESTUDAR GEOGRAFIA E HISTORIA

 Lembre-se de que é gostoso saber o que se passou, o que aconteceu e onde estamos. Para um melhor aproveitamento:
1. analise títulos e subtítulos do que está estudando;
2. tente entender o que diz cada parágrafo e grife as idéias principais;
3. procure o significado no dicionário de palavras que você desconhece;
4. esquematize os assuntos depois de ler o texto várias vezes;
5. vá até a página de exercícios de fixação, leia com atenção os enunciados das perguntas e procure respondê-las sem voltar ao texto. Depois que resolveu todas as questões, verifique pelo texto se as respostas estão certas;
6. utilize mapas na hora do estudo, pois eles ajudam a sua orientação;
7. tente explicar com as suas palavras o que leu e o que ouviu;
8. realize as tarefas de casa não como uma obrigação, mas como uma forma de fixar e exercitar os conhecimentos adquiridos em sala;
9. procure ter um caderno organizado e completo. Ele pode ser um grande amigo;
10. fazer relação entre os conteúdos ministrados;
11. não adianta decorar, é preciso entender o processo;
12. releia os conteúdos e resumos passados em sala, completando os tópicos a partir da sua análise, baseado na explicação do professor;
13. preste atenção na realidade que o cerca, ficando atento às notícias da TV, jornais e revistas, e traga os assuntos ligados a matéria para serem discutidos em sala de aula.

COMO ESTUDAR INGLÊS

 Para estudar um idioma é necessário compreendê-lo e memorizar seu vocabulário. Vamos ver como podemos ter mais habilidades:
1. repita a palavra ou o texto inúmeras vezes, até que as palavras lhe sejam familiares;
2. procure usar o dicionário para conhecer o significado das palavras;
3. procure pensar algumas palavras ou frases em inglês;
4. leia alto, e, se possível, use um gravador para ouvir sua pronúncia;
5. esteja atento para: - leitura - escrita ortográfica - pronúncia - conversação;
6. sempre que possível, fale com outras pessoas em inglês (professores, colegas e familiares);
7. faça anotações em sala de aula;
8. realize os deveres de casa como forma de fixação do conteúdo dado em sala de aula;
9. treine escrevendo as palavras que você tem dificuldade várias vezes. Depois tente escrevê-las sem consultar.

COMO ESTUDAR CIÊNCIAS NATURAIS

 Este é um componente curricular que o ajudará a conhecer o meio ambiente e os fenômenos físicos e químicos da natureza. Portanto, siga estes passos:
1. releia o texto e grife (sublinhe) as idéias principais;
2. observe o detalhe das ilustrações e desenhos;
3. tente fazer as experiências que o texto propõe sob orientação do professor em sala de aula ou laboratório. Todo cientista procura aliar a teoria à prática;
4. faça anotações em classe;
5. pesquise sobre os assuntos que estão sendo tratados em aula;
6. esquematize tudo que você estudou;
6. tente explicar, com suas palavras, o que leu, estudou ou experimentou;
7. revise matérias que são pré-requisito para a compreensão do conteúdo de ciências (como português e matemática);
8. estude de boa vontade, sem reclamar, contestar, estabelecendo um período regular com assiduidade.

COMO ESTUDAR PORTUGUÊS

 A língua portuguesa é muito importante para nós e temos que dominá-la bem.
LITERATURA
 Um dos aspectos que faz parte da avaliação é a leitura.
 A cada bimestre há, pelo menos, um livro para ler.
 Há alguns passos a serem seguidos, para que você realize bem essa leitura:
1. faça a leitura aos poucos, sem deixá-la para os últimos dias do prazo estabelecido, com a desculpa de que “só assim, não se esquecerá do conteúdo”;
2. pesquise o significado do vocabulário novo, para que haja compreensão e fixação das partes principais do texto lido. Independentemente da leitura do bimestre, é importante você exercitar constantemente sua leitura oral;
3. Isto ajudará a sua pronúncia, a dar entonação correta, seguindo a pontuação. Use um gravador, sempre que possível, para corrigir suas falhas de pronúncia, entonação, etc.
GRAMÁTICA
 Realize a fixação do conteúdo de gramática com exercícios, para isso:
1. leia, atentamente, o enunciado para não fugir do que é pedido;
2. faça os exercícios de classe, solicitando ajuda do professor sempre que precisar;
3. corrija tanto os exercícios realizados em casa, como em classe, para que estejam todos certos, seja no caderno ou no livro;
4. faça o maior número possível de exercícios;
5. organize suas tarefas com capricho.(Todos no caderno).
ESCRITA
 A escrita é outro aspecto de avaliação de Português.
 Lembre-se: ela é utilizada em todos os componente curriculares, portanto, é importante que você:
1. escreva com capricho, ordem e corretamente os exercícios de todas as disciplinas, pois escrever corretamente é TREINO e HÁBITO;
2. organize seu pensamento e esquematize o assunto, observando: início, desenvolvimento e conclusão, partindo de “palavras-chaves”;
3. cuide dos parágrafos, margens, uso de letras maiúsculas, pontuação;
4. aplique as regras gramaticais, que orientam a maneira correta de escrever;
5. não rasure ou borre o trabalho;
6. releia o texto antes de passá-lo a limpo e antes de entregá-la ao professor;
7. sempre faça um rascunho de tudo que for escrever;
8. pense e reflita muito antes de escrever.

TRABALHO DE GRUPO

Um trabalho em grupo não pode ser retalhado! Se cada pedaço é feito por um aluno, juntam-se todas as partes, mistura-se de qualquer jeito e pronto, o resultado é um terror. Cuidado!
Essa é a forma errada de construir um trabalho em grupo. Na verdade, tudo não passa de um quebra-cabeça que deve ser montado coletivamente, com a participação de todos os integrantes. Para isso, é preciso organização, bom senso e arregaçar as mangas para pesquisar. Veja abaixo algumas dicas e observe que trabalhar em grupo pode ser uma ótima experiência. É uma boa oportunidade para compartilhar idéias, respeitar opiniões e desenvolver seus potenciais.
Equipe: Você pode aprender muito com o grupo: compartilhar idéias com os colegas, conhecer diferentes opiniões, trabalhar e buscar soluções em conjunto. Você ainda aprende a negociar e a ser diplomático. Tudo isso, no fundo, é uma forma de se preparar para a vida profissional.
Formação: O primeiro passo é a formação dos grupos. O critério de escolha geralmente é do professor. Os grupos podem se formar por afinidade, por interesse de assunto ou ainda por sorteio. O importante é que você se dê bem com o resto da equipe para que o andamento do trabalho seja bastante produtivo.
Tema: Normalmente o professor escolhe um tema geral, que é dividido em subtemas. Cada subtema deve ser desenvolvido por um grupo.
Planejamento: Cada grupo deve, inicialmente, discutir em conjunto o subtema proposto. O ideal é que cada aluno exponha o que entendeu sobre o tema e o que sabe sobre o assunto. Depois, liste no papel todos os pontos possíveis de ser abordados. Em seguida, escolha aqueles que realmente devem ser desenvolvidos.
Dividir tarefas: Cada aluno pode escolher o tema de que mais gosta. Dentro de cada assunto, os estudantes ainda podem dividir a pesquisa. Verifique as fontes de pesquisa e a bibliografia citada pelo professor.
Coordenador: Para colocar ordem no trabalho, o grupo deve eleger um coordenador que pode variar em cada fase do trabalho. Ele será responsável por organizar o trabalho e acompanhar seu andamento.
Cronograma: Defina datas para reuniões e para a entrega das redações individuais e do texto final.
Reuniões: Podem ser realizadas na própria escola, na biblioteca, na sala de aula, na casa dos alunos ou ainda na internet. Não se esqueça de levar o material pesquisado e solicitado para o encontro. Em cada reunião, você e seus colegas devem escrever em uma agenda tudo o que foi discutido.

ORIENTAÇÕES PARA LER, ESCREVER E APRENDER CADA VEZ MELHOR

A seguir são propostos alguns procedimentos que, caso sejam exercitados cotidianamente, podem ser muito eficientes para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, tão necessárias para que o aprendizado seja realmente completo.
1. Técnicas de leitura:
1.1. Tipos de leitura e seus objetivos.
Lemos:
 Por prazer;
 Para obter informações gerais, atualização;
 Para obter informações precisas e exatas, analisá-las e escrever um texto relativo ao tema;
 Para estudar, desenvolver o intelecto;
 Para seguir instruções;
 Para revisar um texto.
1.2.Procedimentos estratégicos de leitura:
 Estabelecer um objetivo claro;
 Observar títulos e subtítulos;
 Analisar ilustrações;
 Reconhecer elementos textuais importantes;
 Reconhecer e sublinhar palavras-chave;
 Identificar e sublinhar, ou marcar na margem, fragmentos significativos;
 Relacionar e integrar sempre que possível esses fragmentos a outros;
 Decidir quando se deve consultar o glossário ou o dicionário;
 Tomar notas sintéticas de acordo com os objetivos.
1.3. Sublinhar com inteligência
 Sublinhar apenas as idéias principais e os detalhes importantes;
 Não sublinhar na primeira leitura;
 Reconstituir o parágrafo a partir das palavras sublinhadas;
 Destacar, de alguma forma, as idéias principais das secundárias;
 Destacar as passagens mais significativas com linha vertical à margem do texto;
 Destacar, com um sinal de interrogação, pontos de discordância.
1.4. Elaboração de esquemas
 Para maior apreensão do conteúdo, tente reproduzir ou refrasear o que foi lido;
 Esquemas servem para definir o tema, hierarquizar as partes de um todo e tornar possível a visão global.
1.5. Elaboração de resumos
 Resumos servem para condensar o conteúdo de um texto, ou seja, para reduzir o texto a seus elementos de maior importância.
 O resumo é diferente do esquema porque é formado por parágrafos de sentido completo; sua leitura dispensa a do texto original, no que diz respeito ao levantamento do conteúdo.
 Não se deve tentar resumir um texto antes de lê-lo e entendê-lo inteiro, de sublinhar as partes mais importantes e de fazer breves anotações à sua margem.
1.6. Uma tarefa prática de leitura
Escolha um texto de sua preferência, leia-o e responda:
a) Quem escreve o texto?
b) Que tipo de texto é?
c) A quem se destina?
d) Onde é veiculado?
e) Qual o objetivo do autor?
f) Com que autoridade o autor defende suas idéias?
g) O que já sei ou já refleti sobre o tema?
h) Há outros textos sendo citados?
i) Quais as principais idéias?
j) Como está dividido o texto? (objetivos, conceitos, definições, argumentos, conclusões...)
k) Com que argumentos as idéias são defendidas?
l) Onde e de que maneira a subjetividade do autor está presente?
m) Quais são os testemunhos utilizados?
2. Técnicas de escrita:
2.1. Para escrever bem é imprescindível:
 Escrever todos os dias;
 Acreditar que você pode escrever e que está melhorando;
 Considerar a escrita como uma habilidade importante para o nosso sucesso profissional;
 Ler muito, ler diversos tipos de texto, ler melhor a cada dia.
 Tentar conhecer e analisar o seu próprio processo de produção de texto.
 Afastar o desânimo se a primeira versão do texto não for satisfatória.
 Cultivar a paciência.
 Compreender que várias releituras garantem o aperfeiçoamento do texto.
 Reconhecer que reescrever é o processo natural de construção de um bom texto.
 Mostrar para outra pessoa e aceitar sugestões, pois é uma prática muito produtiva.
2.2. Procedimentos para a escrita de um texto:
 Fazer anotações independentes;
 Escrever tudo o que vem à mente, de acordo com o fluxo de pensamento;
 Fazer uma lista das palavras chave, depois reordená-las, hierarquizando-as;
 Construir um parágrafo para desbloquear e, depois, desenvolver as idéias ali expostas;
 Escrever a idéia principal e as secundárias em frases isoladas para depois interligá-las; ou elaborar uma espécie de esquema geral do texto;
 Organizar mentalmente grandes blocos de texto, escrevê-los e reestruturá-los depois da leitura.
2.3. Pensando na organização do texto
 Qual é minha idéia central?
 Como posso defendê-la?
 Que exemplos são mais interessantes? Quem devo citar?
 Que palavras escolher? Como devo me dirigir ao leitor?
Bibliografia utilizada:
GARCEZ, Lucília H. do Carmo. Técnica de redação. São Paulo: Martins Fontes, 2002
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo : Atlas, 2002.